Redução para remédio da Aids

Matéria veiculada no Diario de Pernambuco – 05/07/2007 Brasília- O Ministério da Saúde anunciou ontem um acordo com o laboratório farmacêutico Abbott para reduzir em quase 30% o preço dos comprimidos do Kaletra, o segundo medicamento para Aids mais usado no país.

A redução vai representar uma diminuição de aproximadamente R$ 23 milhões por ano no programa de compra de medicamentos do ministério. Depois de anunciar, há dois meses, o licenciamento compulsório (quebra de patente) de outro anti-retroviral, o Efavirenz, do laboratório Merck, o governo divulgou ainda que está em negociação com outras duas empresas para redução de custos de outros produtos.

De acordo com o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, o ministério está fazendo um levantamento dos custos individuais de todos os chamados medicamentos excepcionais, remédios de alto custo financiados pelo governo federal. A intenção é comparar os preços cobrados do governo brasileiro pelos laboratórios e o que é cobrado em outros países.

O ministério abriu negociações com o laboratório Novartis sobre medicamentos para câncer e com o laboratório Brystol, que procurou por iniciativa própria o governo brasileiro para renegociar preços.

Chega ao País lote de genérico

Matéria publicada em 27.06.2007 pelo Jornal do Commercio O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, disse ontem que já chegou ao País o primeiro lote de genéricos do remédio Efavirenz, produzidos na Índa e para pacientes com aids.

A encomenda foi entregue dois meses após o governo brasileiro ter decretado a licença compulsória do medicamento produzido pelo laboratório Merck. Os medicamentos serão distribuídos pelo Programa Nacional DST-Aids, em setembro. Nesse primeiro lote, o Brasil recebeu 3,378 milhões de comprimidos, além de 108 mil cápsulas destinadas ao tratamento pediátrico.

Curso aborda novas tendências em Farmacologia

Matéria veiculada no site folhape.com.br 19/06/2007 Estão abertas as inscrições para o curso de extensão “Atualização em Farmacologia”, que acontece entre 2 e 20 de julho, no Departamento de Fisiologia e Farmacologia da UFPE. As aulas acontecerão de segunda a sexta-feira, sempre das 17h às 21h, e serão ministradas pelos professores Almir Wanderley e Maria do Carmo.

Entre os tópicos abordados estão Farmaccinética, Farmacodinâmica, Farmacologia do SNA, Farmacologia do SNC, Farmacologia da Inflamação, Uso e Abuso de Drogas, Interações Medicamentosas, Reações Adversas de Drogas, Estudo de Casos Clínicos além da resolução de questões de concursos, perfazendo uma carga horária total de 60 horas.

O curso é destinado a alunos e profissionais da área de saúde e as inscrições estão sendo realizadas no Departamento de Fisiologia e Farmacologia da UFPE, de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 17h ao preço de R$ 100,00 para estudantes e R$ 150,00 para profissionais. Informações: Departamento de Fisiologia e Farmacologia da UFPE (81) 2126.8530

Remédio barato em rede de supermercado

Matéria da Folha de Pernambuco publicada no dia 14/06/2007 Farmácia Bompreço baixa preços de 404 genéricos A partir de hoje, 404 medicamentos genéricos, vendidos nas drogarias da rede de varejo americana Wal-Mart, em sete regiões do País, passam a ser comercializados ao público por até R$ 9,90. A redução em 88% no preço desses produtos é fixa e abrange as 30 lojas do grupo em Pernambuco, distribuídas na Região Metropolitana do Recife, em Caruaru e Petrolina, localizadas em áreas de hiper e supermercado.

No Estado, a empresa mantém as farmácias Bompreço e Todo Dia, oferecendo 600 composições genéricas. O desconto atinge, principalmente, remédios de uso contínuo para tratamento de diabetes, hipertensão e problemas cardiovasculares. O programa de genéricos a preços populares foi lançado ontem, em São Paulo, por gestores do Wal-Mart. Segundo comparativo apresentado em coletiva aos jornalistas no Recife, por meio de videoconferência, uma caixa de 30 comprimidos do anti-hipertensivo genérico Captopril (50 miligramas), por exemplo, chega a custar R$ 30,54. Na nova tabela da campanha, essa mercadoria passa a custar R$ 9,90.

O mesmo valor para o antibiótico genérico Ciprofloxacino, de 500 miligramas e com seis unidades, que normalmente alcança R$ 31,64 no mercado convencional. Os genéricos mais baratos podem ser encontrados por R$ 2,90, como o antidiabético Metformina (500 miligramas e 30 cápsulas), geralmente ofertado a R$ 6,98. De acordo com o vice-presidente do Wal-Mart no Brasil, Carlos Fernandes, o barateamento foi possível graças a negociações com laboratórios farmacêuticos. “Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que o brasileiro gasta 5,41% de sua renda com saúde, no entanto, os mais pobres aplicam 60% do orçamento em medicamentos. Sendo que 50% da população já abandonou seu tratamento por falta de condição, conforme pesquisa da OMS (Organização Mundial da Saúde). Por isso nossa iniciativa”, disse.

O presidente do Wal-Mart, Vicente Trius, hesitou em dar detalhes sobre o investimento aplicado para reduzir o preço dos genéricos, apenas revelou que R$ 250 mil serão empregados em peças publicitárias. O setor farmacêutico garante, ao grupo, um faturamento anual de R$ 300 milhões, dentro de sua receita líquida de R$ 12,9 bilhões. Os genéricos representam 7% das vendas nas cinco farmácias da rede. O objetivo, com o desconto, é atingir a média nacional de 12%.

Roubo de remédios investigado

Matéria do Jornal do Commercio Publicado em 12.06.2007 APREENSÃO A Secretaria da Fazenda apreendeu, ontem, 60 caixas de remédios pertencentes a hospitais públicos que estavam sendo comercializados ilegalmente em uma distribuidora de Santo Amaro, área central do Recife.

O lote, avaliado em R$ 96 mil, não tinha nota fiscal. Suspeita-se que os medicamentos, destinados aos pacientes que sofrem de cirrose hepática e queimaduras, tenham sido roubados da rede estadual. De acordo com o diretor de fiscalização da Fazenda, André Alexey, a distribuidora foi vistoriada depois que ficou constatada a diminuição no valor de impostos pagos. “Encontramos números de lotes idênticos aos enviados aos hospitais do Estado.

Essas substâncias estavam sendo repassadas para serem vendidas em farmácias particulares.” Entre os medicamentos, estavam caixas de albumina, albumina humana e hidrocortisona. “Nossa análise foi preliminar e de constatação da irregularidade. Mas a investigação da fraude ficará a cargo da Polícia Civil”, afirmou.

Botsuanos impressionados com o Lafepe

Uma comitiva composta por vários profissionais da área de saúde foi recebida hoje (25), pelo diretor técnico industrial do Laboratório Farmacêutico do Estado de Pernambuco (Lafepe), Dr. Davi Santana. Os visitantes, que estavam representado Botsuana, país pertencente ao território africano, ficaram vislumbrados com o processo de fabricação de remédios do Lafepe.

Depois de uma conversa rápida que contou com a participação do presidente do laboratório, Luciano Vasquez e do diretor comercial Oséas Moraes, os africanos conheceram o parque industrial da empresa. De acordo com uma das componentes da comitiva, Elsie Hulela, a visita ao Lafepe serviu para poder comparar de perto como os remédios eram produzidos. “Fomos à Brasília e vimos como o programa de combate a Aids é feito na teoria. Agora, estamos nas visitas técnicas para conhecermos a parte prática”, disse a africana. Durante a visita no parque industrial, os botsuanos ficaram atentos as explicações do coordenador de produção, o farmacêutico Marco Aurélio, juntamente com a também farmacêutica Silvia Farias, responsável pelo setor de pesagem.

Segundo dados repassados pelo coordenador do programa DST/Aids de Pernambuco, François Figueirôa, que também acompanhou a recepção, enquanto no Brasil os portadores do vírus chegam a casa de 0.6 por cento da população, em Botsuana esse número eleva-se para 17 por cento. “Nosso programa de combate a Aids é conhecido nacionalmente.

Com esta visita temos a possibilidade de trocar experiências sobre o combate ao vírus”, disse François. Do Lafepe a comitiva africana seguiu para um encontro com a ONG GTP+ para, no meio da tarde, seguirem rumo a Secretaria de Saúde onde o secretário Jorge Gomes os aguardava.

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