Lafepe produzirá Benzonidazol

Até o final deste mês o Lafepe receberá o primeiro lote da substância ativa do Benzonizadol, medicamento que combate o Trypanosoma cruzi causador da doença de Chagas. Este primeiro lote, que será algo em torno de 370 quilos de matéria-prima, servirá para abastecer o mercado nacional e, de acordo com a demanda apresentada por órgãos internacionais de saúde, também todo o mercado internacional que carece do medicamento para combater a doença.

Segundo o presidente do Lafepe, Luciano Vasquez, esta primeira remessa fará com que o Lafepe efetivamente produza com força total o medicamento antichagas. “Somos o único laboratório do Mundo a fabricar este remédio. Estes casos recentes que estão saindo nos jornais estão preocupando o Governo Federal. Fomos chamados para voltar a fabricar este medicamento no intuito de acabar de vez com estes surtos que estão acontecendo mundo a fora”, disse Vasquez.

De acordo com o diretor técnico do Lafepe, Davi Santana, o prazo para que o Benzonizadol comece a circular no mercado é de dois meses. “Quando o princípio ativo chegar, ficará no controle de qualidade por 14 dias. Depois, levaremos em média 20 dias para a produção. Minha estimativa é de que no final do mês de outubro, todos os mercados, nacional e internacional, já estarão com o medicamento disponível para atender a população”. MEMÓRIA – Em abril de 2003, a Roche passou para o governo brasileiro os direitos e a tecnologia de fabricação do Rochagan® (Benzonidazol), seu medicamento para o tratamento do Mal de Chagas.

Em outubro de 2004, durante a cerimônia de reinauguração de sua fábrica, a Roche entregou ao Ministro da Saúde, um cheque simbólico oficializando a doação de 360 mil comprimidos de ROCHAGAN® (Benzonidazol) para o tratamento, durante dois anos, dos pacientes atendidos pela rede pública de saúde. Atualmente, apenas o Lafepe detêm a tecnologia de fabricação do Benzonidazol, todavia desde a transferência desta tecnologia, várias questões pendentes impediram o início da sua produção e distribuição nacional e, sobretudo, no mercado externo. Após seis meses de intensa negociação, chegou-se à concretização para uma produção segura e regular do produto.

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