Vem aí kit de teste rápido para arboviroses

 

 

 

 

 

 

O Brasil ganhará, nos próximos meses, um novo  kit de teste rápido  para identificar, em até 15 minutos, se uma pessoa já foi infectada pelo vírus Zika, Dengue e Chikungunya. A tecnologia é totalmente nacional e está sendo desenvolvida através da parceria do LAFEPE com  a empresa de alta tecnologia FK-Biotecnologia S.A., de Porto Alegre, do Laboratório Farmacêutico do Rio Grande do Sul – LAFERGS e da Fundação Baiana de Pesquisa Científica e Desenvolvimento Tecnológico – BAHIAFARMA. O lançamento foi no dia 01/03, em Porto Alegre.

De acordo com os pesquisadores, a tecnologia consiste em coletar o sangue do paciente com uma lanceta no dedo da mesma forma que um teste de glicose. A amostra de sangue é coletada automaticamente e separada. Ao reagir com diferentes componentes (antígenos e anticorpos), produz um resultado que pode ser lido visualmente, semelhante aos testes de gravidez de farmácia. Após 15 minutos, um painel irá demonstrar se a pessoa já teve contato ou está infectada com algum dos três vírus. Resultado positivo para qualquer um dos vírus poderá determinar a imunidade da pessoa para aquele vírus. Esse conhecimento deve auxiliar no manejo de gestantes ou mulheres que desejam engravidar, por exemplo.

Para a o desenvolvimento do produto, será constituído um Grupo Executivo composto por dois representantes de cada parte, com a finalidade de conduzir um estudo inicial de maneira conjunta. O prazo para apresentação da proposta de desenvolvimento da ferramenta será de 90 dias. E, em até nove meses, estará disponível para a população.

O objetivo é disponibilizar o kit para a rede pública através de uma Parceria de Desenvolvimento Produtivo (PDP), além de suprir também o mercado privado.

Para o presidente do LAFEPE, José Fernando Uchôa, os laboratórios se uniram no sentido de dar respostas mais ágeis para a população. Francis Reisdorfer, diretor de Qualidade da BAHIAFARMA, acrescenta que a parceria vem ao encontro de fazer essa rede em todo o país, otimizando os recursos e dividindo conhecimento entre os laboratórios.

Com investimentos em torno de R$ 5 milhões, os pesquisadores ressaltam a importância do desenvolvimento de uma tecnologia nacional para esse diagnóstico. A importância se dá pelas características locais da epidemia, que é diferente de outros países. Além disso, dispor de tecnologia no país para atender esse tipo de epidemia é fundamental para a soberania tecnológica do Brasil.

 Os resultados do trabalho conjunto poderão ser transformados em proposta de parceria nos moldes dos projetos de Parceria de Desenvolvimento Produtivo (PDP), podendo inclusive ser encaminhada ao Ministério da Saúde para avaliação.

Segundo Paulo Mayorga, Diretor do LAFERGS e presidente da Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Oficiais do Brasil (Alfob), todas as partes reconhecem a existência de uma janela de oportunidades no desenvolvimento de ferramentas para o combate ao Aedes Aegypti e o caráter estratégico para a saúde pública de soluções tecnológicas de diagnose rápida para a infecção epidêmica pelo ZIKA.

De acordo com os pesquisadores, serão necessários inicialmente 200 mil testes, em todo o Brasil, para auxiliar no controle da epidemia de Zika.

Lafepe sedia encontro da Alfob

Nos dias 28 e 29 de janeiro, estiveram reunidos, em nosso centro de treinamento, representantes de oito laboratórios brasileiros. O 7º Encontro da Câmara Técnica de Sintéticos fez parte da agenda  da Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Oficiais, a Alfob. Entre os temas que foram debatidos: a Política de Clones, a Central de Vendas e a Produção de Antirretrovirais.

Ao final do encontro, participantes foram presenteados com serigravuras; obras de arte retratando o Lafepe, aos olhos do artista plástico e médico André Valença.

Presidente do Lafepe, em reunião da diretoria da Alfob, com Ministro da Saúde

O diretor-presidente do LAFEPE, José Fernando Uchôa, participou de reunião, no Ministério da Saúde, integrando a diretoria da Alfob (Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Oficiais do Brasil). Entre os objetivos da agenda com o ministro,  Dr. Marcelo Castro, a apresentação dos novos membros da associação e do plano de trabalho para o biênio 2016/2017. No foco das estratégias de gestão, a diretoria da Alfob destacou ênfase na conduta propositiva e de resgate do papel da rede de produtores públicos; buscando novos modelos de negócios e expandindo  a área de produtos para a saúde. Um dos pontos mais comentados da reunião foi a organização de ações coordenadas, entre laboratórios oficiais e Ministério da Saúde, nas áreas de antirretrovirais, soros e vacinas.

ENCONTRO NO LAFEPE – Nos próximos dias 28 e 29, o LAFEPE será anfitrião da 7ª Reunião da Câmara Técnica de Farmoquímicos, que terá a participação de representantes de outros laboratórios oficiais do Brasil. Na pauta, o fechamento da política de clones e a produção de antirretrovirais.

Alerta de falsificações com a marca Lafepe

A administração do Lafepe, em respeito aos seus consumidores, informa que a superintendência jurídica desse laboratório está tomando as devidas providências junto às agências de vigilância sanitária, local e nacional, e órgãos da segurança pública para investigação e aplicação das penalidades cabíveis aos responsáveis por falsificação de embalagem, com logomarca Lafepe, em ambientes virtuais. São lotes que seriam do medicamento SOFOSBUVIR/LEDIPASVIR oferecidos em sites da China e de países do Mercosul.

Através de e-mails enviados ao nosso SAC também foi identificado, na web, um sítio eletrônico falso (www.lafepe.com.py) usando a marca LAFEPE DO PARAGUAI, com logomarca antiga do laboratório pernambucano. Todo o material pertinente a essa falsificação também foi protocolado para envio aos órgãos de vigilância sanitária e segurança pública.

Lafepe conquista Certificado de Boas Práticas da Anvisa

Técnicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária e da agência que representa o setor, em Pernambuco, estiveram em inspeção, no Lafepe, em agosto. Passaram pela análise minuciosa da equipe os almoxarifados do laboratório e instalações da fábrica de Sólidos, além dos procedimentos  sistematizados em documentação. Entre os materiais analisados estão as embalagens tipo blister, frascos e caixas (enquadradas nas classificações primária e secundária).

A publicação no Diário Oficial da União, em 28 de setembro, foi amplamente comemorada pelo público interno. O certificado que atesta padrão de qualidade exigido pelo Ministério da Saúde era esperado na equipe Lafepe há cinco anos. Essa conquista chega em período de acelerado desenvolvimento. Os almoxarifados e a fábrica DISOL I passaram por readequações físicas que incluíram reforma no piso, em painéis, nos vestiários, na estrutura de segregação, além da aquisição e modernização do maquinário.

NOVOS ANTIRRETROVIRAIS LAFEPE PARA 2016 – Os medicamentos de combate à aids – Tenofovir + Lamivudina (2 em 1) e Ritonavir Termoestável –  estão com produção prevista para iniciar no primeiro semestre do próximo ano. Agora, a fase é dos estudos de bioequivalência. De acordo com o diretor-presidente do laboratório pernambucano, José Fernando Uchôa, o registro do antirretroviral “2 em 1” será requerido à Anvisa ainda este ano.  Atualmente, o Lafepe repassa ao Ministério da Saúde  cinco antirretrovirais:  Zidovudina + Lamivudina (2 em 1), Lamivudina, DDI em pó, Zidovudina xarope e Tenofovir. Esses medicamentos chegam à população através do Sistema Único de Saúde (SUS).

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