Produzir remédios no País reduzirá preços, diz Alexandre Padilha

Uma parceria firmada pelo governo com o Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) vai dar prioridade à análise de patentes de produtos estratégicos do SUS

Da Agência Estado

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse nesta quinta-feira (11) que produzir medicamentos no Brasil significa economia para o governo federal e redução dos preços para o consumidor. Ele anunciou hoje, durante reunião do Comitê Executivo e Conselho de Competitividade do Complexo da Saúde (GECIS), em São Paulo, um pacote de iniciativas que visam a impulsionar a indústria brasileira do setor de saúde.

Por meio de Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) entre laboratórios públicos e privados, o Ministério da Saúde quer garantir o acesso a tratamento de alto custo e ampliar o atendimento aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Com os novos acordos, estarão em vigor um total de 63 parcerias entre 15 laboratórios públicos e 35 privados para a produção nacional de 61 medicamentos e seis equipamentos. “Com 63 PDPs, passamos a fortalecer o parque industrial nacional do setor”, disse Padilha.

Uma parceria firmada pelo governo com o Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) vai dar prioridade à análise de patentes de produtos estratégicos do SUS. O governo afirmou que tem um conjunto de novas medidas para acelerar o registro de patentes. A expectativa é que o tempo de análise de patentes seja reduzido de nove anos para nove meses.

Série de reportagens exibida no TV jornal Meio Dia mostra importância do Lafepe no cenário nacional.

Na segunda reportagem da série Indústria, Conhecimento e Tecnologia, o programa mostrou os avanços de indústrias farmacêuticas e de biotecnologia. A salvação de muitos brasileiros está nos laboratórios públicos do país que produzem remédios a preço de custo para a população carente. Em Pernambuco, esse trabalho é desenvolvido pelo Lafepe, que produz 56 tipos de medicamentos, entre eles, o coquetel para o tratamento da Aids. No ano passado, o Lafepe faturou R$ 450 milhões, renda que está sendo investida na melhoria do serviço. A meta é alçar o Laboratório da área farmacêutica a da biotecnologia. Para entrar na era da biotecnologia, o Governo Federal está montando em Pernambuco, a primeira indústria de hemoderivados do Brasil.

 

Lafepe apresenta investimentos e resultados à Comissão de Saúde.

                                                            Diretor rebateu oposição. São produzidos mais de 50 tipos de remédios.

Do DIÁRIO OFICIAL

Um relatório elaborado pela direção do Laboratório Farmacêutico do Estado de Pernambuco (Lafepe) será entregue à Comissão de Saúde e Assistência Social do Parlamento. A informação foi divulgada, ontem, pelo presidente da instituição, Luciano Vasquez, durante a visita de parlamentares que integram o colegiado da Casa Joaquim Nabuco. No documento, constarão informações detalhadas sobre investimentos na entidade em setores como estrutura, desenvolvimento, pesquisa, manutenção, produção e pessoal.

Antes de percorrerem todos os setores do Lafepe, o presidente da Comissão, deputado Sérgio Leite (PT), e o deputado Clodoaldo Magalhães (PTB) se reuniram com a diretoria da empresa. Na ocasião, o presidente do Lafepe apresentou dados dos últimos anos. Após a explanação, os parlamentares conheceram o funcionamento do laboratório e verificaram as instalações físicas. Também está sendo implantado um local específico para a fabricação de medicamentos direcionados ao tratamento da tuberculose.

Vasquez lembrou que está à frente do Lafepe, desde 2007, e que, na época, encontrou a entidade com déficit financeiro, passivo trabalhista, entre outros problemas. “Atualmente, o Lafepe está em crescimento. É o primeiro em fornecimento de medicamentos para o Sistema Único de Saúde (SUS), primeiro em doenças negligenciadas no País e passou da categoria de pequena e média empresa para a de grande empresa. O problema de falta de medicamentos se dá, muitas vezes, pelas exigências apresentadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Para atendê-las é preciso algum tempo, mas vamos suprindo à medida que registramos a falta em alguma farmácia.” O presidente do laboratório acrescentou que o Lafepe também fornece medicamentos para o Nordeste e outras regiões do Brasil.

 

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